segunda-feira, 24 de maio de 2010
If tomorrow never comes II
Mas o que realmente me lembrou esse disco agora foi a canção "If tomorrow never comes". Não importa que na canção o personagem esteja falando de seu parceiro, mas o que ele diz. Se não houver amanhã, se um de nós não estiver mais aqui, o outro saberá o quanto o amávamos? O amor que lhe dedicamos é suficiente para durar? Por mais que tenha visitado meu pai tantas vezes e me sentado a seu lado para assistir a seu programa favorito, será que foi suficiente para lhe mostrar o quanto o amava? Para lhe mostrar que agora, adulto, conseguia entendê-lo e percebia o quanto do que eu era vinha dele? Quando ele se foi, fazia semanas que não falava com ele pessoalmente, adiava as visitas por pressões de trabalho e tentava fazer de conta que não era verdade o que eu já sabia: que ele estava indo embora. No fim, eu poderia até me consolar, egoísta, em poder lhe dizer adeus, em poder lhe dizer pela última vez que o amava, e que ele era importante, e que ele fora um pai de verdade, o melhor do mundo; mas já era tarde demais. Seu coração batia, mas ele já não estava lá.
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Por isso que eu gosto de falar "Eu te amo" sempre que tenho vontade...
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