domingo, 4 de julho de 2010

Alamedas

Na minha memória abri espaço
para uma caixa de papelão verde
para registrar e aconchegar
as lembranças de hoje e de amanhã.

Tangenciando as árvores, seu texto
conduziu meus passos quase a esmo,
pairando sobre nuvens de fumaça
como debutante em apresentação.

Alternativa, a realidade hoje se esmera
tecendo liberdades e confissões,
enquanto o dia arde e se recria
em beijos de amizade e de ternura.

Sorrindo sozinho, encho os pulmões
e sorvo a doçura de seu segredo,
embriagado de orgulho e receio.

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